quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Libertando das amarras do passado

Salmos 51:1-12


    Introdução:
Muitos cristãos estão na igreja a tempo, e ainda vivem amarrados com algo do passado, e isso está tão impregnado na sua vida que pra ele está tudo bem. Como cristãos precisamos ter uma prática diária de confessar os pecados que cometemos na presença do Senhor. A declaração explícita do título confissão e arrependimento associa este Salmo com a notável acusação de Natã contra Davi (II Sam. 12:1-13). Como expressão de um coração dominado pela vergonha, humilhação e quebrado pela culpa, ainda que salvo do desespero mediante a fé penitente na misericórdia de Deus.
      Davi pede a misericórdia e não a justiça, baseando sua petição na bondade e benignidade de Deus. Neste Salmo há muito contraste entre ”TU e o eu”, entre Deus Santo e o ser humano pecador, pois Davi não tenta esconder seu pecado, nem diminuir seu crime, nem ainda atribuí-lo a causas inevitáveis da sua situação.   
      O Salmo 51 deve ser em seus passos sucessivos, o padrão da experiência do crente pecador que retorna à plena comunhão.

      Quais são os passos?
          I. Convicção do pecado. (v.1-6)
Este Salmo, presumivelmente composto nas horas que se seguiram, começa com a consciência da misericórdia de Deus – abundante, amorosa e sem limites (v1). O salmista dá-se conta de uma verdadeira multidão de compaixões divinas e, em particular, de uma promessa de perdão espantosamente grande e preciosa, a respeito de um gravíssimo erro; porém, ele não pode desprender-se disso enquanto a confissão plena e de todo coração não tiver, sido feita, e essa é juntamente a função do poema. Davi reconhece o seu erro, o seu pecado e suas transgressões (v.1-5). Ele sabe que está sujo e precisa ser limpo, ele pede para DEUS fazer essa limpeza em sua vida, pois a sujeira do passado o impedia de ser feliz. O que existe em sua vida que precisa ser lavado pelo o sangue de JESUS? É só você confessa-lo, para que sejas liberto e limpo como foi Davi.
É necessário relembrar que, imediatamente após Davi ter feito confissão de seu pecado, o profeta Natã declarou que o Senhor o perdoara.

          II. Aflição, e o anseio pela santidade. (v.7-10)
O conceito adicional de pecado como separação entre o homem e Deus é então introduzido com sua ênfase dupla de angustia em vista da possibilidade de ficar fora da presença de Deus para sempre e de ser privado de Seu Santo Espírito (I Sm16: 14), e um desejo pela saúde moral, um registro limpo, um novo coração e um espírito reto. Davi se humilha pede a DEUS para ouvir jubilo e alegria, pede a DEUS um coração novo e puro, que é algo sobrenatural e não uma questão de educação, o pecado é uma doença mortal e só DEUS é quem pode fazer este milagre de restaura-lo novamente.

          III. Cheio do Espírito para alegria e poder. (v.11-12)
Davi entendeu que o pecado o distanciava de DEUS, ele tinha medo de que DEUS o desprezasse, ele estava sem alegria porisso pede a “DEUS não retires o teu Santo Espírito” e pede ainda para que volte a “alegria da salvação”, pois o pecado gera tristeza e solidão e ele tinha medo disso, pois isso é horrível. Nota-se como Davi abominava a solidão que foi algo excepcionalmente temido por ele, visto sua larga e sensível simpatia para com as outras pessoas. Ele percebeu que, quando qualquer homem peca, não se trata meramente de um ato contra Deus, mas isso leva o próprio indivíduo na direção das trevas exteriores e da desgraça. Essa é a miséria egoística do inferno. O arrependimento implica na deslocação dos desejos pecaminosos, e o salmista agora expande o positivo aspecto de sua experiência. Davi roga pela restauração da alegria para com Deus, a qual lhe fora furtada pelo pecado, e roga ainda por um espírito voluntário para sempre, pratique o bem voluntariamente. Depois disso é que ele diz “então ensinarei aos transgressores os teus caminhos”. Não podemos ensinar se estamos no pecado.
          

Conclusão: Faça como Davi, renuncie esta vida distante de Deus, e clame pelo Espírito Santo, e faça de você um instrumento para honra e glória do Senhor. Feche os seus olhos, mas abra seu coração para o Espírito ministrar na sua vida.

A VITÓRIA SOBRE O MUNDO

I João 5:4,5

         Temos visto que Satanás, nosso inimigo, já foi derrotado. Temos aprendido sobre a armadura que o Senhor nos providenciou e a maneira como devemos usá-la. Temos tratado do entendimento básico – mental físico e espiritual – que necessitamos antes de ir à guerra.
           Como crentes em Cristo, estamos em guerra. E como qualquer guerra, esta tem os seus momentos tenebrosos, tempos em que nos sentimos completamente rodeados pelo mal, separados de nossa base de operação. É uma guerra prolongada, uma guerra no qual passamos toda uma vida lutando dentro do território do inimigo. Necessitamos saber que, mesmo que as noites sejam escuras e as provas difíceis, ainda podemos viver vitoriosos sobre o mundo; e resgatando vidas do inferno, pelo poder do sangue de Jesus Cristo.
           Todavia, para que a vitória permaneça em nossas mãos, é preciso iniciar essa grande batalha (no campo de concentração do inimigo) compromissado com Deus e a Igreja. A vitória é certa, quando os soldados estão debaixo da cobertura do seu general que é Cristo.  

         Precisamos entender três coisas:


         1a)  A missão dos crentes.
           Leia Marcos 16:15
            - Um pouco antes de Jesus ir ao jardim, onde haveria de ser traído e preso, Ele orou por seus discípulos. Esta oração é conhecida como a oração de intercessão de Jesus. Nesta ocasião, Ele entregou-se e aos seus discípulos nas mãos do Pai. Em certo sentido, esse foi o momento em que Jesus lhes passou a “tocha”, para que continuassem a obra do ministério que Ele havia começado. O Senhor os enviou ao mundo com o propósito de que pregassem a Palavra de Deus. A missão de todas as pessoas que tem Cristo (sem exceção), como seu Senhor e Salvador da sua vida é, ser uma tocha viva para alumiar as vidas que vivem nas trevas. Eis o segredo para os crentes vencerem o mundo.  

         2a) A vitória através de Cristo.
           Leia I Coríntios 15:55-57
           - Na conversa que Cristo teve com os seus discípulos na Última Ceia, ele os advertiu das dificuldades que viriam. Cristo disse: “...No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo”. Mesmo que indubitavelmente eles sofressem por causa da oposição do mundo, não teriam porque estar tristes, nem ter medo nem se compadecer deles mesmos. Podiam ter paz, porque Jesus lhes havia assegurado que seria deles a vitória final no conflito com o mundo. Nossa vitória vem diretamente da vitória de Cristo, e não de nossa capacidade e do nosso esforço. Portanto, se confiamos Cristo não há nenhum risco de fracassarmos em nossa proposta de vencer o mundo. Nossa vitória é segura; Cristo já venceu o mundo.       

         3a) A vitória através da Fé  
          Leia I João 5:4-5
          - Obedecemos a Deus porque o amamos. E como Ele também nos ama, nossa obediência nos leva ao que é bom para nós. O amor de Deus nos permite participar da vitória de Cristo sobre o mundo. João responde nos termos mais claros possíveis: “Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?. Se você crê que Jesus é o Filho de Deus e que Ele o enviou para morrer por nossos pecados e nos reconciliar, se sabe que necessita de Jesus para o reconcilie com Deus, se aceitou a sua oferta de redenção e se vive como alguém que ama a Deus, e não ao mundo, então você é o que vence o mundo. A vitória na guerra espiritual é sua através da Fé em Cristo. Assim como Deus nos ama, Ele quer que amemos os perdidos, e não só amemos mas, lutemos contra Satanás para resgata-los das garras dele. E assim ampliaremos o Reino de Deus. Basta a nossa igreja assumir um Compromisso para cumprir à missão que o Senhor colocou em nossas mãos.

                  Conclusão: Podemos estar dentro do território inimigo e não sermos vencidos. Podemos viver vitoriosos no mundo perverso e hostil. Quando resistimos à posição do mundo, e obtemos a vitória sobre ele, Jesus Cristo nos dá também a capacidade para sermos vencedores. É nossa obrigação lançar mão da vitória que Cristo já conquistou para nós. Estamos em guerra. Você esperaria que o seu inimigo o tratasse bem? Reflita nessa palavra e viva esse evangelho na pratica.  Muitos tem vivido só da boca pra fora e o coração distante de Deus, mas nós que reconhecemos e cremos no Filho de Deus, precisamos mostrar na pratica que agora somos uma nova criatura e que a vida de jesus está em nós.

Deus nos abençoe.

Josias Sillva
Javé Nisi.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Argumentos para a salvação (3): e agora, o que se deve fazer?

Bem, finalizando a série sobre os argumentos para a salvação, chegamos ao último ponto, que se refere a uma atitude que une as duas verdades vistas anteriormente. Serei muito prático nesse ponto e farei o possível para expor de maneira clara, simples e objetiva, sobre esse assunto. Vamos lá?!

O primeiro argumento que tratamos se referiu à situação do homem, um ser pecaminoso totalmente distante de Deus, longe de ser amigo de Deus ou amigo do Evangelho, inimigo de Deus, pecador, perdido, morto em seus delitos e pecados. Já o segundo argumento falou sobre a providência de Deus, que baseado em Sua graça, Sua misericórdia e em Seu amor, mandou Seu Filho para morrer pelos pecadores. Mas, se Cristo morreu por todos os pecadores, logo todos são salvos. Se todos são salvos, a Bíblia perde seu valor de verdadeira, pois se todos são salvos, não haveria inferno, julgamento ou condenação. Assim, há uma particularidade para aqueles que forma salvos, que são salvos e que serão salvos, e essa coisa que todos têm em comum é a .

Como diz o autor de Hebreus, “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11.1). A fé é o alicerce da esperança do cristão, em uma coisa que ele não vê e não viu, mas que ele vive e sabe que um dia verá. A fé é algo que, como a casa firmada na rocha, pode ser abalada, mas se está alicerçada em Cristo, é certo que não acabará. Falo isso porque vivo isso. Há momentos em que a fé parece não existir, mas Cristo nos levanta, nos segura e nos dá paz… Realmente, a fé é meio que um “sentimento louco” por uma “coisa louca”, mas é essa “loucura” que nos garante a vida eterna, porque essa “loucura” é mais real do que as coisas que eu vejo ou que eu toco!

Mas, em relação aos não cristãos, o que é a fé, o que ela significa e como ela pode ser vivida ou praticada? Vamos aos pontos:

a) a fé é real quando ela é colocada na cruz de Cristo: a fé só pode ser real quando se crê na obra de Cristo na cruz, especialmente na cruz. Não é fé na grandeza de Deus, nem fé na soberania de Deus, nem fé causada por medo de Deus, mas fé motivada pelo amor de Deus pelo seu povo, mandando Cristo para morrer na cruz por pecadores! Se eu sou pecador, e creio na morte de Cristo por pecadores, logo eu estou incluído no plano de salvação de Deus por meio de Cristo! É isso! É comum vermos crentes cobrando fé de não cristãos por terem recebido uma suposta “bênção” de Deus. Isso é ridículo! A fé só é real e tem base sólida quando eu creio que Jesus morreu por mim! Nada mais e nada menos…

b) ter fé significa crer e descansar na obra de Cristo, e ver que nada mais importa no mundo: é interessante observar que para ser salvo, basta crer em Cristo. Crer em sua efetiva morte por mim, crer nas suas promessas de vida eterna aos que crêem, crer no seu poder e no seu amor ao salvar perdidos e trazer os mortos espirituais à vida. Quando uma pessoa compreende que estava indo ao inferno devido aos seus pecados, ela busca uma solução. Não uma solução para deixar de errar, não uma solução para deixar de beber, de fumar, de se drogar, de se prostituir, de ser orgulhosa, arrogante, mentirosa ou algum outro pecado. Ela precisa de uma solução efetiva e que faça com que ela seja decretada perdoada, e Cristo oferece esse perdão. Nunca vamos deixar de ser pecadores, e Cristo sabe disso. Por isso ele veio ao mundo, para nos salvar, nos perdoar e nos santificar, ou seja, nos tornar santos, separados do pecado, mas pecadores santos! É por isso que a fé só pode ser real se estiver em Cristo, pois quando eu pecar, saberei que Jesus morreu justamente para perdoar meus pecados! Isso é descansar em Cristo! É ver que Deus mandou seu Filho pela minha alma, pela minha salvação, e não simplesmente pelos meus problemas diários, pois havia um problema ainda maior, e esse problema já foi resolvido por Deus ao mandar Cristo para morrer na cruz! Isso é maravilhoso!

c) na prática, a fé é simples: a fé é simples porque Cristo é simples. Veja: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11.3). Paulo, nesse texto, faz uma incrível comparação entre a igreja e Eva. Eva estava em uma situação perfeita, no paraíso, em paz, tudo certo, harmonizado, tranquilo, com seu marido, tudo o que queria para comer e beber, flores, frutos, árvores, paisagens lindas, amizade direta com Deus, criada diretamente das mãos de Deus, não havia nada melhor! Mas Eva preferiu complicar, e se permitiu complicar ao dar ouvidos à serpente, e assim comprometeu todo o bem estar que ela e seu marido tinham… Da mesma maneira, Jesus providenciou o necessário para a igreja: já morreu pela igreja, já salvou a igreja, já está trabalhando pela santificação da igreja, já deixou Sua Palavra para a igreja, já fala com a igreja através da Sua Palavra, já mostrou Seu amor pela igreja ao morrer por ela, enfim, já fez tudo e está fazendo tudo o que é necessário para a manutenção da igreja no mundo… Mas a igreja quer complicar tudo, quer basear a salvação pelas obras, já não fala de Cristo como Salvador, mas como abençoador. Só quer saber de dons e dons, e não se alegra mais com a mensagem de salvação através de Cristo. Esquece de Cristo como Salvador, para pedir solução para os problemas da família, de casa, do trabalho… Acham que o problema maior é o vício, o roubo, a violência, quando na verdade o maior problema é estar distante de Deus.

Amigos, venho chamar vocês para uma fé simples, grata a Deus simplesmente por ter nos chamado das trevas e nos transportado para o Seu Reino! Isso não empolga vocês? Isso não os deixa eternamente gratos? Isso não os deixa felizes? Isso não renova a esperança de vocês? Então temo que vocês não saibam ainda o que é a verdadeira fé, a fé simples, mas poderosa, em Cristo Jesus. Que Ele possa firmar-nos em Sua presença, fortalecendo a nossa pequena fé Nele…

Concluindo essa série, venho pedir a vocês que preguem essa mensagem, mensagem que diz que o homem é pecador e que ele precisa de Deus. Mensagem que diz que Deus providenciou um caminho para a salvação do homem, e que se ele crer e viver de acordo com a vontade de Deus, ele é salvo por Cristo. Essa é a única mensagem a ser pregada. Por favor, por amor a Cristo, preguem essa mensagem, pois “como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10.14)

Lutando a cada dia para ter uma fé cada vez mais simples e eficaz,

Douglas.

Argumentos para a salvação (2): a providência de Deus

Entendendo que você leu o primeiro argumento, o que se refere à situação do homem, escrevo o segundo argumento, ou o segundo tema, que deve ser citado quando se está evangelizando, ou explicando a alguém o caminho pelo qual ela deve ser salva. Neste texto, mostrarei o outro extremo, que não tem relação direta com o homem, mas sim com Deus.

Deus providenciou algo, demonstrando o seu amor enviando Cristo para morrer. Aqui, cabe uma questão: por que Jesus veio? Ou para quê Jesus veio? A resposta é: para morrer por pecadores. Se a pessoa reconhece que é pecadora, ela está apta a receber Cristo, pois Cristo morreu por pecadores. O Evangelho é para pecadores, e é por isso que é necessário que uma pessoa saiba que é pecadora, para ser apta a receber a Cristo em seu coração.

É interessante também perceber que há uma relação estreita entre a situação do homem e a providência divina. Um leva ao outro, ou seja, a situação do homem em geral leva à providência de Deus. É uma relação inevitável, pois quando uma pessoa compreende que todo mundo, inclusive ela, está longe de Deus por causa do pecado que ela sabe que realmente existe dentro de si e de cada um, ela percebe que há uma necessidade dentro dela, e de cada pessoa, de ser curada desse mal maior, que está levando todos, ou que condena todos. Assim, é preciso falar da providência de Deus. Mas que providência?

Como falei, Cristo é a providência divina. Mas o que é que faz de Cristo a providência de Deus para os pecadores? A resposta é que a missão de Cristo foi nascer para morrer por pecadores. Cristo veio ao mundo, como o remédio para a cura do problema do pecado. Cristo veio para os doentes, e não para os sãos. Assim, se alguém é doente, precisa de remédio para ser curado. Se todos estão doentes, logo todos precisam do remédio, ou seja, todos precisam de Cristo. Mas nem todos observam que precisam Dele, e é aí que entra o papel de quem está pregando o Evangelho. Quem prega deve tirar a venda do mundo, mostrar para o ouvinte aquilo que ele realmente é, e a solução de Deus para o mundo enviando Cristo como Salvador do mundo, dos pecadores, dos maus, dos doentes. Cristo foi altamente movido pelo amor, ao morrer por pessoas que, por serem más, pecadoras e sujas, merecem o inferno! E graças a Deus por isso, pois é esse amor perfeito por pessoas imperfeitas que é a garantia de que Jesus veio nos salvar. Paulo diz: “Mas Deus prova seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). Essa é a verdade, que a morte de Cristo é a prova mais do que suficiente de que Ele nos ama, e esse amor incondicional, que não pode ser medido, estende a salvação para os pecadores! Veja quão grande é a graça de Deus, manifestada em pecadores que não merecem de maneira alguma essa graça! É algo tão maravilhoso que é grandioso demais para ser compreendido, mas deve ser recebido! Obrigado, Jesus, por ser a ponte entre Deus e os homens, no que diz respeito à nossa salvação!

Precisando aplicar essa verdade em meu peito, mas feliz por essa verdade existir,

Douglas.

Argumentos para a salvação (1): a situação do homem

Bem, conforme falei no último texto publicado, estarei escrevendo algumas postagens relativas a argumentos e proposições que devem, de acordo com a Bíblia, ser expostas aos não crentes no ato do evangelismo. Assim, o primeiro ponto que vamos tratar é sobre a situação do ser humano.

Paulo, escrevendo aos Efésios, diz: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira” (Efésios 2.1-3). Você entendeu este texto? Você conseguiu compreender o que Paulo vem tratar nesse texto? Ele fala que todos nós, cristãos, vivíamos de acordo com o curso, com o movimento, com a correnteza deste mundo em que vivemos, ou seja, vivíamos de acordo com nossa carne, nosso eu, nossos desejos e nossas vontades. Mas, se você observou bem, Paulo declara que vivíamos de acordo com o espírito, ou seja, as influências, que hoje atuam ou conduzem os filhos da desobediência, ou seja, os incrédulos. O que Paulo fez nessa passagem foi colocar os crentes de Éfeso e de todo o mundo no mesmo pé de igualdade, dizendo que tanto os crentes quanto os incrédulos foram conduzidos (os incrédulos ainda são) por essa influência, que os leva a fazer o que querem. Mas, que influência é essa que todos teriam em comum?

Para desenvolver a resposta dessa questão, farei uma ilustração que eu usei uma vez, de acordo com 1 João 1.8. Pensem em Deus como o nosso fabricante, o fabricante dos seres humanos. Ele fez Adão e Eva perfeitos, bem feitos. Mas, eles adquiriram um defeito, um defeito que se estende a todas as pessoas. Esse defeito é o pecado. Devido ao pecado de Adão (o pecado original, ou seja, o pecado de origem), todos nós temos esse defeito, ou seja, todos nós temos pecado, e portanto, somos pecadores. Esse pecado que temos não se resume às coisas erradas que fazemos, pois mesmo que nós não façamos nada de errado, continuamos pecadores; em outras palavras, somos pecadores em essência. Essa essência é o que todos temos em comum: a essência pecaminosa. E esse é o espírito, ou a influência, a que Paulo se refere no texto de Efésios.

A situação do mundo, e do ser humano em geral, é que ele anda segundo essa influência, ou seja, segundo a carne, ou se preferir, segundo o pecado. Essa é uma das verdades fundamentais que um não cristão deve saber antes da conversão, ou para se converter. Se uma pessoa não entender ou não souber o grande problema que tem, nunca desfrutará da grande solução traçada por Deus, e nunca terá paz, nunca sossegará, nunca descansará, nunca será aliviada. Fernanda Brum, em seu hino “Vaso de alabastro”, diz algo que cabe no que eu estou dizendo. Ela diz: “Só quem conhece a grandeza do perdão que recebeu, entrega em amor todo o tesouro seu para adorar a Deus”. Só é possível conhecer o perdão de Deus, e a grandeza dele, se percebermos o tamanho da dívida que temos a ser perdoada. Portanto, é altamente necessário, antes de qualquer coisa, falar do pecado do homem, humilhá-lo mostrando sua situação, e só assim ele poderá procurar efetivamente o remédio, que é Cristo.

Precisando do remédio para a minha alma,

Douglas.

“Jesus Te ama”?!

Há uns dias atrás, me veio uma ideia de escrever alguns argumentos com bases bíblicas para o evangelismo. Penso e observo que os métodos de evangelismo nos dias de hoje são, em sua maioria, fracos, vazios, sem mensagem consistente e, em certo ponto, até antibíblicos. Não vou debater, nas postagens que escreverei, sobre o que é certo e o que é errado, mas apenas mostrarei os temas que precisam estar incluídos na mensagem de salvação.

Mas, na postagem de hoje, quero mostrar porque o fato de dizer a um não cristão que Jesus o ama, não o levará, provavelmente, à salvação em Cristo. Sei que Deus pode se utilizar desse método e dessa simples frase para mudar a vida de alguém (lembre-se de que Deus já usou até uma jumenta…), mas não podemos fazer disso uma regra e achar que dizer “Jesus Te ama” é o modo correto de evangelizar.

1º) Dizer a um incrédulo que Jesus o ama pode ser perigoso – pois, seu eu digo a uma pessoa que é praticante de um ato maldoso que Jesus a ama, ela pode pensar que Ele a ama mesmo que ela cometa o crime ou os erros que ela vem cometendo. Não sei se ficou claro, mas se eu sou pecador, e nunca ouvi o Evangelho, e na primeira vez que ouço, simplesmente “descubro” que Jesus me ama, é certo que me orgulharei de tudo o que eu fiz, mesmo com meus erros, pois “descubro” que ele me ama porque, no meu ponto de vista, tem algo bom em mim que faz com que ele me ame. Ou seja, é uma camuflagem da crença na salvação pelas obras. No fundo, as pessoas vivem como se suas obras fossem levá-las a algum lugar melhor. É comum ouvir pessoas dizerem que são boas, que não são como as outras que matam, roubam, mentem, traem, se prostituem, se drogam, bebem, fumam, etc.… Assim, se eu digo que Jesus as ama, eu posso estar levando elas a acreditar que apesar de seus erros, elas tem qualidades que fazem com que Jesus as ame. Esse é o perigo.

2º) Dizer que Jesus ama alguém não revela a ninguém a mensagem do Evangelho – porque a mensagem do Evangelho não começa dizendo ao pecador que Jesus o ama. O Evangelho humilha o homem para poder salvá-lo. O Evangelho diz ao homem o que ele é, para poder apresentar Cristo como Ele é. O Evangelho revela aquele que pode salvar o homem da condição em que ele está, e se ele não descobrir a situação em que está, nunca poderá correr para Cristo, recebê-lo em seu coração, arrepender-se amargamente de seus pecados e lutar contra eles, e viver em paz com Deus. Segundo J. I. Packer, em seu livro ‘A Evangelização e a soberania de Deus’, “há somente um meio de evangelização: que é o evangelho de Cristo, explicado e aplicado. A fé e o arrependimento, os dois elementos complementares de que consiste a conversão, acontecem em resposta ao evangelho”. Ou seja, um pecador não pode ser salvo com essa simples frase, visto que o que salva o homem da condenação é Cristo sendo revelado nas Escrituras a partir do Evangelho pregado por nós, cristãos.

3º) Dizer que Jesus ama alguém incrédulo não é verdade – essa parte é delicada, por isso vou tratá-la com toda a clareza possível. Responda: Deus ama seus inimigos? Ele salvará seus inimigos do inferno? Ele dá aos Seus inimigos os privilégios espirituais que Ele dá a Seus filhos? A resposta para essas perguntas é uma só: NÃO. A frase “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado” é, em certo sentido, errada, pois aqueles que se converteram a Cristo são pecadores, e a esses é estendido o amor de Deus. Porém o que move o coração de Deus quanto aos incrédulos é a Sua graça e misericórdia, que é a “causa de não sermos consumidos” (Lamentações 3.22). Há um sermão, chamado “Pecadores nas mãos de um Deus irado”, de Jonathan Edwards, que nos revela a situação do homem sem Cristo. É uma pregação muito forte, que desmascara o homem e o motiva a correr sem pensar para Cristo. Saiba que, se você crê em Cristo, você é amado. Mas aquele que não crê, não pode ser amado, a não ser que se arrependa dos seus pecados, deixando a condição de criatura para se tornar filho de Deus.

Enfim, para efeito de conclusão, quero deixar claro que o amor, a graça e a misericórdia de Deus estão estendidos a qualquer um, mas a qualquer um que, em seu coração, sinta o desejo de seguir a Cristo, o busque em arrependimento, e viva uma vida de serviço e devoção a Cristo, que veio ao mundo para salvar pecadores, dos quais eu, Douglas Carias dos Santos Silva, sou o principal. (ver I Timóteo 1.15).

Pela graça de Deus, que ama os Seus incondicionalmente,

Douglas.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A FÉ EM AÇÃO PARTE III

Tg.1.3,4; Gn.45. 1-15

O PROPÓSITO DAS PROVAÇÃOES.
É comum, quando em meio às provações, não sabermos o porquê de tudo aquilo que estamos passando. É verdade nem sempre sabemos o motivo das experiências que Deus no proporciona passar. A dor e o sofrimento quase sempre nos tiram a capacidade de perceber a razão dos fatos. Não sabermos o porquê das provações isso não invalida os planos de Deus. Eu não sei o que está passando, mas Deus sabe. Isso basta. Jó não tinha a menor ideia do por que tanto sofrimento, mas Deus sabia. E Jó no devido tempo saberia também. Nada acontece por acaso. Não estamos a mercê da História. Somos servos do Deus Todo-Poderoso. Aquele que age em todas as coisas, tudo isso para o bem daqueles que ele ama, daqueles que são chamados segundo o seu proposito. R.8.28. As provações produzem dois resultados como veremos.

Primeiro – A fé aprovada.
Abraão é considerado o pai dos que tem fé. Para que ele recebesse esse título, sua fé foi provada até as ultimas consequências. Quando chamado, obedeceu. Hb. 11.8, quando posto a prova ofereceu Isaque. Hb. 11.17. Sua fé esteve sobre o altar da provação. Fé aprovada é aquela que produz perseverança. A fé genuína, resultado direto dos testes de Deus na nossa vida. Ela induz o crente a continuar crendo em Deus e em sua Palavra mesmo quando a dor não passa. A fé aprovada gera confiança em Deus. Gn 22.5 Então, Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Veja que Abraão falou no plural, iremos e voltaremos. Veja o que diz; Hb.11.19.

Segundo – Caráter Aprovado
É claro ouvirmos as pessoas falar, fulano só ira a Jesus quando Deus o pegar de jeito. Também ouvimos de pessoas que está servindo a Deus, porque passou por momentos de muita dificuldade, “Deus me fez passar por muita coisa pra eu entender que ele é Deus”. Muitos vivem soberbamente achando que é intocável “isso até Deus querer”. As provações têm como objetivo, também, polir o caratér. Ainda que seja a ferro e fogo. Evidente que o poder da tranformação não está na dureza das tribulações, mas na ação do Espírito Santo que age de uma maneira maravilhosa e sobrenatural na vida do homem caido. Este sabiamente faz uso das circunstâncias e dos acontecimentos para nos instruir e nos moldar.

O ESSENCIAL NAS PROVAÇÕES. Tg. 1.5-8
Todos os frutos que as provações visam produzir podem se tornar nulos se nos faltar o essencial – A SABEDORIA – para passar pelas provações precisamos usar bem a sabedoria, pois a sabedoria é o ingrediente que, quando não nos faz compreender o porquê da dor, por exemplo, nos ensina à aceita-la com paciência. A sabedoria nos faz perceber que, apesar da provação, Deus é nosso aliado. E quanto a você, cuja fé está sendo severamente provada, pergunto-lhe: como está sendo a sua reação? Como você está se comportando enquanto sua fé está sendo testada? Em meio as suas lágrimas é possível perceber alegria, ou apenas murmuração? At. 16.19-26 relata um interessante episódio. Paulo e Silas já estavam presos, depois de terem sido açoitados, com os pés no tronco. Por meio da meia-noite, começaram a orar e cantar louvores a Deus. Orar em uma ocasião como essa não é tão difícil, cantar louvores sim, soa estranho ao nosso entendimento. Numa situação semelhante normalmente choramos. Paulo e Silas cantavam. Deus é maior que os nossos sofrimentos. E usando a sabedoria nestes momentos, nos aproxima cada vez mais de Deus, é ai onde entra a ação da fé.

Vamos mostrar três exemplos de Jesus usando de sabedoria ao ser provado.

1.    Depois de jejuar 40 dias, Jesus teve fome. Foi tentado pelo Diabo, e em todas as três investidas registradas em Mt.4.1-11, Jesus rebateu com “Está escrito”. Desta maneira demonstrou que a nossa arma contra o Diabo é a Espada do Espírito. Na batalha contra o mal, as nossas armas é a Palavra de Deus.
2.    Diante das autoridades Judaicas. Os principais sacerdotes e os anciãos do povo, movidos pela inveja, não tardaram a perguntar com que autoridade Jesus estava a realizar o Seu trabalho, além de ensinar. Jesus os calou com a pergunta: donde era o batismo de João do céu ou dos homens. Mt. 21.23-27. Quanta sabedoria! Em momento algum deram crédito ao ministério de João. Mas, devido ao ambiente composto por uma multidão que acreditava ser João Batista um profeta, foram obrigados a se calar.
3.    Diante das autoridades Romanas. Em virtude da fama de Jesus, Herodes desejava vê-LO. Queria ver milagres. Nada viu e desprezou o rei dos reis. Em relação à Antipas, Jesus manteve silêncio absoluto. Lc. 23.8-12. O silêncio de Jesus impressionou o governador da Judéia. Mt.27.12-14.
Uma vez que as provações estão no plano que Deus arquitetou para o nosso beneficio e crescimento espiritual, só nos resta encontrar o caminho da alegria, da sabedoria e da confiança de que Ele está usando todas as circunstâncias para imprimir na nossa vida, no nosso caráter as marcas de Cristo. Precisamos viver e aceita-las com alegria. Que Deus continue nos abençoando.

Josias Sillva.
Javé Nisi.

A FÉ EM AÇÃO PARTE II

Tiago 1.2-8
Qual o valor das provações?
            Cada um de nós sabe o que é provação, muitas vezes até achamos que sofremos mais que as outras pessoas, em meio à nesses momentos de provações sempre queremos culpar alguém, ou sempre reclamamos de tudo e de todos. Mas!!!

·         Qual o valor das provações?
·         De onde vêm as provações?
·         Por que as provações?
·         Pra que as provações?
           
            São preguntas que deveriam estar sendo respondidas por cada cristão, vemos muitos que se dizem cristãos murmurando, reclamando e muitas vezes até blasfemando contra o Senhor. Essas perguntas e as respostas deveriam estar na mente e nos lábios de cada cristão. “Deus me deu, Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor”. Muitas vezes fazemos confusão entre provação e tentação. Mais adiante falaremos mais sobre esses dois pontos.

Quais são as fontes que promovem as provações?
Podem vir diretamente de Deus.          Gn. 22
De Satanás, no caso de Jó.            Jó 1.6-12
De nossos próprios entes queridos, no caso de José.           Gn. 37.14-28; 50.20. e das mais diversas circunstâncias desencadeadas nos planos. Religiosos, políticos, sociais, econômicos, dentre outros.
            Dentro de todo esse conteúdo d situações, temos que ter uma certeza. Deus está monitorando tudo, todas as coisas Hc. 3.14,15. “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar; e isto faz Deus para que os homens temam diante dele. O que é já foi, e o que há de ser também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou”.

O imperatido das provações. Tg. 1.5
            Conduzido por meus pais desde criança ao Evangelho, fui criado no modelo de servir a Deus. E desde a minha infancia nunca vi um cristão chegar e dizer. “estou transbordando de alegria a cada dia que as lutas aumentam, o meu coração está transbordando”. Talvez se hoje acontecer isso ficariamos surpresos, achariamos estranho por um único motivo. Não estamos observando o inperativo do “... tende por “motivo” de toda alegria o passardes por várias provações”. Tg. 1.2. Pulamos sim de alegria quando recebemos as bençãos, mas quando entamos passando por dificuldade ficamos de cara feia. Temos que entender que as bençãos de Deus incluem tanto aquelas que produzem prazer, como aquelas que causam dor. Quando Paulo recebeu o “espinho na carne”, este causava-lhe dor e sofrimento, mas era benção de Deus na vida do apóstolo. Sem a benção do espínho ele poderia se ensoberbecer e, consequentemente, envergonhar o Evangelho. 2Co.12.7. para darmos exemplos de homens que passaram os sofrimentos com alegria queremos apresentar três nesse estudo.

O primeiro – HABACUQUE
            A disposição do coração do profeta era louvar, ao Deus a todo custo. Hc. 3.17-19. Ainda que a esterilidade prevalecesse, paralisando toda fonte produtiva, Habacuque louvaria o Deus da sua salvaçao. Em especial o v.18 nos revela o seredo do profeta: o motivo da sua alegria estava fixado em Deus. Infelizmente, em nossos dias muitos vão aos templos com um único objetivo: receber benção. “Não contitue pecado buscar as bênçãos de Deus”. Jesus mesmo nos incitou a pedir. Porem erramos na maneira e na formula que temos enventado para pedir. 2. Cr.714,15 dá o modelo de quando e como pedir. Existem alguns imperativos antes. Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, “então, eu ouvirei dos céus”, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar. Veja que neste texto vemos várias condições para que possam ser ouvidas as nossas orações e suplicas. Essas condições existindo em nosso ser, no momento em que adentramos na presença de Deus ele fala. Então EU ouvirei dos céus.

O Segundo – PAULO
Paulo que entusiasticamente fez a seguinte confissão:
Fl.3.8Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da
sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor;
por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo”.

Fl.4.11. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi
a viver contente em toda e qualquer situação.

            Paulo demontrou em seu ministério que realizava a missão para a qual foi chamado com muita alegria, apesar das provações que recebera do Senhor, e não como um fardo a ser suportado, apesar das provações que lhe sobrevinham.

O terceiro – JESUS
Esse exemplo não poderia faltar neste estudo. Is. 53.3. “homem de dores e que sabe o que é padecer”, assim era Jesus de Nazaré. Sofreu rejeição. Padeceu por fazer a vontade de Deus. Foi perseguido e despresado, mas não perdeu a doçura em meio às lutas. Apesar da sdificuldades, contemplava e ensinava os discipulos a contemplar os lírios do campo as aves do céu. Mt.6. Ele nos ensinou a vencer as inquietações tirando lição da natureza. Jesus tinha motivos para amargura, para o ódio. Mas a Palavra nos mostra um homem que venceu até a morte e morte de cruz Fl.2.8. Glórias a Deus por tudo.

No proximo estudo nós continuaremos e vamos falar sobre o propósito das provações e o essencial nas provações.

Que Deus continue nos abençoando.

Josias Sillva.
Javé Nisi.        

A FÉ EM AÇÃO PARTE I

Tg. 1.1; 1Co. 1-11 

                Fui convidado a trazer alguns estudos e reflexões sobre ser cristão na prática, esse convite veio em tempo oportuno, pois tenho estudado a carta de Tiago, uma carta de um evangelho totalmente vivido na prática, Tiago como irmão de Jesus, era muito familiar ao Seu ensino. Os ensinos de Tiago são muito parecidos, podemos chamar de paralelismo com o ensino prático do Sermão do Monte. Ai tomei a decisão de escrever sobre essa carta. A igreja de Jerusalém era muito pobre (Rm. 15.26), por isso Tiago apresenta o Evangelho do ponto de vista do oprimido. Este é um ponto muito relevante para a nossa situação, pois a opressão continua acontecendo em nossos dias. Faço parte da liderança da igreja e tenho visto muitos membros vivendo em opressão em sua vida. Muitos falam “tenho vivido direito servindo a Deus com dedicação, porque isso tem acontecido comigo”? Porque sofro tanto?
                Espero através de o Espírito Santo trazer uma palavra de conforto aos corações através do Evangelho pregado na pratica por Tiago.

                Uma contribuição chave desta epístola para a fé evangélica é a relação fé-obras. Vamos aprender uma grande verdade: as obras não produzem fé; é a fé que produz obras, e as obras confirmam a nossa fé.

Vamos ver na carta de Tiago que ele dá muitos conselhos práticos sobre a;
·         PROVAÇÃO
·         CUIDADO COM ORFÃOS E VIUVAS
·         COMO ENFRENTAR A TENTAÇÃO
·         NÃO ACEPÇÃO DE PESSOAS
·         A SABEDORIA
·         O MAU USO DA LINGUA
·         A INFLUÊNCIA DO MUNDO
·         A SOBERBA
·         O VALOR DA ORAÇÃO
·         OS PROBLEMAS DA APOSTASIA

De fato, Tiago tinha como seu alvo: encorajar aqueles que estavam sofrendo na Dispersão; corrigir certas tendências de condutas e confrontar os cristãos com as suas responsabilidades cristãs.
                Temos visto vários assuntos em blogs, sites e outras formas de mídias de informação e entretenimento, menos nas igrejas. Lideres e ministros não tem se preocupado em ministrar esses temas nos púlpitos, porque isso? Estudando a Palavra de Deus descobri que nos últimos dias as pessoas iriam buscar mensagens ou palavras só para lhes satisfazer. Quando se tratar de viver a Verdade revelada muitos iria fugir e criar lideres que falassem só o que eles quisessem ouvir. 2Tm.4.1-5.
                Antes de começarmos o estudo iremos fazer algo indispensável para entendermos essa carta, vamos analisar todo o seu contexto. Com isso entenderemos a carta de Tiago. Iremos entender três pontos principais, sobre o autor, pra quem foi escrito e qual o propósito.


Quem era esse Tiago?
Quatro homens no novo testamento são chamados de Tiago.
1.       Tiago filho de Zebedeu. O irmão de João que, juntamente com ele e Pedro, formava o trio mais intimo de Jesus. (Mc.5.37; 9.2; 10.35; 14.33).
2.       Tiago o filho de Alfeu. Um dos Doze. Seu nome foi mencionado na lista dos apóstolos. (Mc.3.18). Em Mc.15.40 ele é chamado de “Tiago, o menor” texto paralelo em Mt.27.56. Nada mais se sabe sobre ele.
3.       Tiago o Pai de Judas. É mencionado em Lc.6.16 esse se diferencia do Iscariotes, Jo.14.22 e provavelmente é o mesmo Tadeu de Mt.10.3 e Mc. 3.18.
4.       Tiago o irmão do Senhor. (Gl.1.19). este Tiago tinha uma posição influente na igreja de Jerusalém. (At.12.17; 15.13;Gl.2.9).
Apenas dois poderiam ser o autor desta epistola: o filho de Zebedeu e o irmão do Senhor. Contudo Herodes Agripa I fez o primeiro “passar ao fio da espada” (At.12.2) no ano 44 d.C., além disso se observarmos a saudação de Tiago, ele não se identifica como apóstolo, como fazem Pedro e Paulo em suas cartas.

Tiago, o irmão do Senhor.
                Tiago poderia ser o mais velho da família, porque seu nome sempre aparece em primeiro lugar. (Tiago, José, Judas e Simão – Mc 6.3). Os evangelhos também nos informam que eles não eram simpáticos ao ministério de Jesus. Jo.7.5; Mt 12.46-50. Ao relatar que o Cristo ressurreto apareceu particularmente a Tiago (1Co.15.7), o Espírito Santo nos informa, pelo apóstolo Paulo, que nosso Senhor sabia que seu irmão precisava de um encontro especial com Deus. At. 1.14 declara que os irmãos de Jesus, juntamente com Maria, estavam presentes no cenáculo, aguardando a promessa do Pai. At.1.4;2.1. Tiago servo de Deus e do Senhor jesus Cristo. Ao colocar-se como “servo” e chamar Jesus Cristo de “Senhor”, Tiago testemunha claramente que, graças a Deus, reconheceu que seu irmão mais velho era realmente tudo o que afirmava ser.

Para quem Tiago Escreveu?
                Tiago 1.1 “... às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações”.
Esta carta foi incluída na divisão do Novo testamento e ficou conhecida como “Epistolas Gerais”, porque não se dirige a um leitor ou igreja específicos.

O que Tiago pretendia transmitir aos seus leitores?
                Ao pedir de seus leitores, “tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Tg. 1.22 ele deixa claro que escreveu a carta para dar conselhos práticos, encorajar aqueles que estavam sofrendo, corrigir certas tendências de conduta e confrontar os cristãos com as suas responsabilidades, coisa que tem faltado em nossos cultos, ministrações que confronte cada cristão com as suas verdadeiras prioridades. O escrito de Tiago tem sido diversamente considerado uma epístola, um sermão (para ser lido em voz alta nas  igrejas), uma forma de literatura de sabedoria, uma exortação moral. A epístola ensina uma cristologia elevada e destaca a importância de lidar com a aflição do ponto de vista da fé. O relacionamento crucial entre fé e obras ativas de obediência recebe especial atenção. 2.14-26. Tem muito mais pontos pra colocarmos nesta primeira parte deste estudo, mas creio que estes pontos já nos ajudam a entender essa epístola.